quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ A VELHICE E AS ESTAÇÕES

Dizem que a velhice é como o inverno
As folhas caem e não voltam mais
Tudo se faz seco e frutos não se colhem mais
Os tempos passam
E jamais vi um ano que após o inverno não viesse o verão
e entre eles a colorida e radiante primavera
A velhice são as quatro estações
É verão quente como coração que quer dar amor
Outono sereno de equilíbrio com ventos de calmaria
É inverno gelado como as decepções na vida
Primavera florida, colheita da vida...
E o ciclo se repete
Novo ou velho, aprendemos quando se perde
Acertando ou errando, crescemos quando tudo se repete
Cabelos brancos ou pintados, a cor da vida é a que diverte
Aposentado ou empregado, amar é que enriquece
Podem passar os dias, podem passar os anos
Norte ou sul, leste ou oeste
Sete ou setenta, vinte ou cinquenta.
Dia ou noite, chuva ou sol
A velhice é para todos
A velhice são os que vencem
E passam por todas as gerações
Outono e inverno, primavera e verão
Até chegar nela e se fazerem...

Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ Água e envelhecimento...

[ Recebi por email e achei muito interessante!! ]

Sempre que dou aula de Clínica Médica a estudantes do quarto ano de Medicina, lanço a pergunta:



- "Quais as causas que mais fazem o vovô ou a vovó terem confusão mental?"


Alguns arriscam: "Tumor na cabeça".


Eu digo: "Não".

Outros apostam: "Mal de Alzheimer".

Respondo, novamente: "Não".

A cada negativa a turma espanta-se. E fica ainda mais boquiaberta quando enumero os três responsáveis mais comuns:

1. diabetes descontrolado;

2. infecção urinária;

3. esquecimento pela família; exemplifico: a família passou um dia inteiro no shopping, enquanto os idosos ficaram em casa.

Parece brincadeira, mas não é. Constantemente vovô e vovó, sem sentir sede, deixam de tomar líquidos. Quando falta gente em casa para lembrá-los, desidratam-se com rapidez.

A desidratação tende a ser grave e afeta todo o organismo.

Pode causar confusão mental abrupta, queda de pressão arterial, aumento dos batimentos cardíacos ("batedeira"), angina (dor no peito), coma e até morte.


Insisto: não é brincadeira.

Ao nascermos, 90% do nosso corpo é constituído de água.
Na adolescência, isso cai para 70%.

Na fase adulta, para 60%.

Na terceira idade, que começa aos 60 anos, temos pouco mais de 50% de água. Isso faz parte do processo natural de envelhecimento.

Portanto, de saída, os idosos têm menor reserva hídrica.

Mas há outro complicador: mesmo desidratados, eles não sentem vontade de tomar água, pois os seus mecanismos de equilíbrio interno não funcionam muito bem.


Explico: nós temos sensores de água em várias partes do organismo. São eles que verificam a adequação do nível. Quando ele cai, aciona-se automaticamente um "alarme".

Pouca água significa menor quantidade de sangue, de oxigênio e de sais minerais em nossas artérias e veias.

Por isso, o corpo "pede" água. A informação é passada ao cérebro, a gente sente sede e sai em busca de líquidos.

Nos idosos, porém, esses mecanismos são menos eficientes. A detecção de falta de água corporal e a percepção da sede ficam prejudicadas. Alguns, ainda, devido a certas doenças, como a dolorosa artrose, evitam movimentar-se até para ir tomar água.

Conclusão: idosos desidratam-se facilmente não apenas porque possuem reserva hídrica menor, mas também porque percebem menos a falta de água em seu corpo.

Além disso, para a desidratação ser grave, eles não precisam de grandes perdas, como diarréias, vômitos ou exposição intensa ao sol.

Basta o dia estar quente - e o verão já vem aí - ou a umidade do ar baixar muito - como tem sido comum nos últimos meses. Nessas situações, perde-se mais água pela respiração e pelo suor.

Se não houver reposição adequada, é desidratação na certa.


Mesmo que o idoso seja saudável, fica prejudicado o desempenho das reações químicas e funções de todo o seu organismo.


Por isso, aqui vão dois alertas.

O primeiro é para vovós e vovôs: tornem voluntário o hábito de beber líquidos. Bebam toda vez que houver uma oportunidade. Por líquido entenda-se água, sucos, chás, água-de-coco, leite. Sopa, gelatina e frutas ricas em água, como melão, melancia, abacaxi, laranja e tangerina, também funcionam.

O importante é, a cada duas horas, botar algum líquido para dentro. Lembrem-se disso!

Meu segundo alerta é para os familiares:
ofereçam constantemente líquidos aos idosos.

Lembrem-lhes de que isso é vital. Ao mesmo tempo, fiquem atentos. Ao perceberem que estão rejeitando líquidos e, de um dia para o outro, ficam confusos, irritadiços, fora do ar, atenção. É quase certo que esses sintomas sejam decorrentes de desidratação. Líquido neles e rápido para um serviço médico.

Arnaldo Lichtenstein (46), médico, é clínico-geral do Hospital das Clínicas e professor colaborador do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).


"Não é p/ jogar os idosos no rio, apenas oferecer água de duas em duas horas."

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

POEMA AO IDOSO E AO VELHO

Idoso é quem tem o privilégio de viver uma longa vida...

Velho é quem perdeu a jovialidade.

Você é idoso quando sonha...

Você é velho quando apenas dorme.

Você é idoso quando ainda aprende...

Você é velho quando já nem ensina.

Você é idoso quando tem planos...

Você é velho quando só tem saudades.

Para o idoso a vida se renova a cada dia que começa...

Para o velho a vida se acaba a cada noite que termina.

Que você, quando idoso, viva uma vida longa,

Mas que nunca fique velho.

Moradia Assistida para a Melhor Idade e PPNEs

- Vera Rolim


Moradias assistidas substituem asilos e casas de repouso: para residentes que não podem morar sozinhos e não tem necessidade de serviços de enfermagem completo.


Inovações Empresariais

Na área dos negócios inovadores, poucas idéias parecem tão promissoras quanto a moradia assistida, um conceito relativamente comum na Europa que agora está chegando aos Estados Unidos. As moradias assistidas são opções que se faziam necessárias entre os asilos e as casas residenciais com serviços de enfermagem. Para pessoas que não precisem de uma enfermeira 24 horas, mas que não podem ter vidas totalmente independentes, as moradias assistidas oferecem uma alternativa confortável e de bom custo-benefício.